As empresas
se preocupam cada vez mais associar a imagem do produto, marca ou institucional
a ações que demonstrem seu compromisso social alinhada a uma gestão ética e
sustentável. As ações podem ser das mais simples, como aquelas que promovem o
uso de sacolas retornáveis nos PDV´s em substituição as sacolas plásticas (no
caso do varejo), ou arrojadas (o termo aqui colocado se refere a empresas que
desenvolvem ações com características inovadoras) como no caso de uma rede de
supermercados inglesa, a Sainsbury (publicado na Revista Supervarejo – nr. 119
– outubro/2010 – pg. 106), que implementou uma tecnologia que absorve energia
dos veículos que entram e saem de seus estacionamento e transferem esta energia
para o supermercado (esta energia alimenta as caixas da loja). Ainda segundo esta reportagem, em 2009, o
Carrefour deu início a um “programa de
reaproveitamento do óleo utilizado para as frituras e que pode ser aproveitado
para o funcionamento de geradores de energia”. A população pode participar
deste projeto depositando o óleo utilizado nas entradas das lojas da rede de
supermercados. Em março de 2011, a PepsiCo apresentou ao mercado a primeira
garrafa 100% reciclável e produzida com produtos naturais (aveia, batata, casca
de pinus e de laranja) e que será utilizada a partir de 2012 economizando 17
milhões de barris de petróleo por ano que eram utilizados para fabricação das
embalagens tradicionais[i].
Até a toda poderosa Coca-Cola, lançou no mercado brasileiro uma variedade da
garrafa PET feita parcialmente com matéria-prima de origem vegetal, tudo isso
porque o consumidor está cada vez mais atento as questões ambientais e, a
embalagem, sem duvida alguma, tem um enorme peso no processo de degradação das
condições ambientais do planeta.
Além de
trazer um pacto favorável ao ambiente social e ecológico, estas ações atraem o
consumidor, oferecem prestígio e visibilidade a marca, diminuem os conflitos
entre empresa e o mercado, melhoram as relações de trabalho (relações mais
harmoniosas) e transformam as empresas em objeto de desejo dos acionistas entre
muitos outros benefícios incluindo a possibilidade de associar ações de
merchandising, promoções e propagandas da marca ou institucional. Fica evidente
que o sucesso dos projetos sustentáveis passa pelo equilíbrio entre os
resultados econômicos, mercadológicos e ambientais. (Prof. Dr. Luiz Claudio
Zenone)
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