Quando Benjamim Wright criou a frase “futebol
é uma caixinha de surpresa” ele se referia ao fato que se trata de um esporte
onde tudo pode acontecer, ou seja, da imprevisibilidade dos resultados. Às
vezes o time considerado favorito em uma partida acaba perdendo o jogo. Este é um
fato tão corriqueiro no futebol que surgiu até a expressão “zebra” para indicar
que um time que não era o favorito tenha sido o ganhador da partida. Mas,
observando o esporte como um negócio, não se tem muita surpresa os
investimentos são realizados com muito planejamento e os resultados são
espantosos. Do ponto de vista de mercado o futebol pode ser entendido de 3
(três) formas: como produto, como ferramenta de comunicação e como
ponto-de-venda. Como “produto” o futebol é algo que atinge determinada necessidade
do consumidor, como por exemplo, alguns buscam o esporte como forma de obter
saúde, outros para entretenimento, outros para laser, outros para encontrar
amigos e assim por diante. Cada um destes públicos se relaciona com o esporte
de uma determinada maneira.
Estão dispostos a pagar ingressos, pagar uma mensalidade de um clube, ser assinante de uma TV com canais “pay-per-view”(pagos) e muito mais. Como ferramenta de comunicação, o futebol permite desde a publicidade gerada pelo uso de camisas pelos torcedores ou quando as imagens dos jogadores aparecem na TV, até ações promocionais e até mesmo de merchandising. As empresas investem milhões de reais para ter acesso ao patrocínio dos grandes times do país pela visibilidade que o clube tem e pelos atributos que o clube ou o jogador poderão oferecer às marcas. Imagine uma determinada marca estar em exposição 90 minutos como em uma emissora de televisão como a Rede Globo, que tem uma audiência enorme nos horários dos jogos. O brasileiro adora futebol, independente da classe social, região, religião etc. é um esporte de massa e portanto cabe muito bem para o marketing de massa. A exposição não se resume apenas no campo ou nas partidas transmitidas pela televisão ou rádio. Diversas mídias fazem a “cobertura” das partidas antes, durante e após os jogos como jornais, revistas e diversos sites que tratam do tema. E, por último, como ponto-de-venda podemos entender que existe uma serei de produtos associados ao futebol que possibilita vender desde cerveja e alimentos durante a realização das partidas até um enorme conjunto de materiais esportivos como camisas, chuteiras, meias, calção e muito mais. No campo se vende muitas coisas, mas fora dele tem muito mais! Os atletas (jogadores) são utilizados em campanhas publicitárias vendendo uma gama enorme de produtos como aparelhos de barbear, medicamentos, alimentos, ou seja, de tudo.... Tudo mesmo! Basta ter o símbolo do time associado a um determinado time para se ter um segmento certo a ser atingido. A partir da visão estratégica, o futebol permite posicionar a marca, pois os atributos de um determinado time podem ser associados a marca da empresa, permite segmentar (alguns times atingem apenas os torcedores locais, outros tem torcedores espalhados por todo país) e, também, pode ser um diferencial estratégico em relação a concorrência. Ou seja, a “indústria” do futebol gera milhões para a economia do país. Até esquecemos que o futebol tem seu lado social, mas tem viu! (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)
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Estádio de Futebol como Ponto de Venda |
Estão dispostos a pagar ingressos, pagar uma mensalidade de um clube, ser assinante de uma TV com canais “pay-per-view”(pagos) e muito mais. Como ferramenta de comunicação, o futebol permite desde a publicidade gerada pelo uso de camisas pelos torcedores ou quando as imagens dos jogadores aparecem na TV, até ações promocionais e até mesmo de merchandising. As empresas investem milhões de reais para ter acesso ao patrocínio dos grandes times do país pela visibilidade que o clube tem e pelos atributos que o clube ou o jogador poderão oferecer às marcas. Imagine uma determinada marca estar em exposição 90 minutos como em uma emissora de televisão como a Rede Globo, que tem uma audiência enorme nos horários dos jogos. O brasileiro adora futebol, independente da classe social, região, religião etc. é um esporte de massa e portanto cabe muito bem para o marketing de massa. A exposição não se resume apenas no campo ou nas partidas transmitidas pela televisão ou rádio. Diversas mídias fazem a “cobertura” das partidas antes, durante e após os jogos como jornais, revistas e diversos sites que tratam do tema. E, por último, como ponto-de-venda podemos entender que existe uma serei de produtos associados ao futebol que possibilita vender desde cerveja e alimentos durante a realização das partidas até um enorme conjunto de materiais esportivos como camisas, chuteiras, meias, calção e muito mais. No campo se vende muitas coisas, mas fora dele tem muito mais! Os atletas (jogadores) são utilizados em campanhas publicitárias vendendo uma gama enorme de produtos como aparelhos de barbear, medicamentos, alimentos, ou seja, de tudo.... Tudo mesmo! Basta ter o símbolo do time associado a um determinado time para se ter um segmento certo a ser atingido. A partir da visão estratégica, o futebol permite posicionar a marca, pois os atributos de um determinado time podem ser associados a marca da empresa, permite segmentar (alguns times atingem apenas os torcedores locais, outros tem torcedores espalhados por todo país) e, também, pode ser um diferencial estratégico em relação a concorrência. Ou seja, a “indústria” do futebol gera milhões para a economia do país. Até esquecemos que o futebol tem seu lado social, mas tem viu! (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)