O
consumidor está mudando, e isso é uma afirmação que se enquadra nas classes A, B,C,
D etc! Conhecer o comportamento do consumidor, sobretudo no momento da compra,
é um fator estratégico para as empresas. O que o consumidor quer? Como ele
quer? Quanto está disposto a pagar? O que seria mais conveniente para ele?
Estas são alguns dos questionamentos que as empresas buscam identificar através
de estudos de mercado. Seja através de pesquisas, ou comprando dados de mercado
ou desenvolvendo banco de dados, o fato é que sem a informação as empresas
seguem como se fosse uma Nau sem Rumo! As
pesquisas estão cada vez mais sofisticadas, a empresa observa todos os passos
de um consumidor no ponto-de-venda, vai até a casa do consumidor e vivencia o
seu dia-a-dia e a relação que o mesmo tem com os produtos e marcas, busca
informações nos sites de relacionamento (redes sociais), contrata empresas
especializadas em realizar entrevistas com os consumidores e grupos de pesquisa
(focus group). Enfim, ter
conhecimento sobre o consumidor e como o mesmo se relaciona com as marcas e o
produto passou a ser o objeto de desejo das empresas. Entender as diferenças entre os consumidores,
aprender com ele e transformar esse aprendizado em estratégias mercadológicas
incorporando-a a gestão organizacional de forma eficiente e eficaz é , sem
dúvida, o desafio das organizações em um mercado onde o desempenho deve ser de
alto nível. A classe média no Brasil esta cada vez mais consolidada e,
portanto, as empresa devem estar atentas a esse mercado. A classe A,
nitidamente, busca o mercado de luxo e a classe C preços competitivos e que
possam estar de acordo com o orçamento mensal. Por outro lado, o cliente
evoluiu, ele busca informações, compara, reclama e quer interações com os
produtos. Por isso, atuar neste cenário não é função para amadores ou
principiantes. Atender todas estas expectativas e, ao mesmo tempo, tornar o
negócio rentável são os objetivos de qualquer empresa que queira sobreviver ao
longo-prazo. (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)