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Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração com ênfase em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP.

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Autor: Luiz Claudio Zenone

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A preocupação com as Redes Sociais Virtuais e as etapas de desenvolvimento de ações em rede.


Seja qual for o segmento de atuação, tipo de produto ou serviço comercializado, região ou qualquer outro elemento que determina o negócio da empresas, elas devem ficar atentas a esse “fenômeno” de comunicação que são as redes sociais virtuais. Com o aparecimento das redes sociais virtuais, como Facebook, Twitter, Orkut, Youtube e outras as empresas o consumidor ganhou ainda mais força, pois agora ele tem acesso uma mídia democrática e interativa. São inúmeros os casos de consumidores que, se sentindo enganados, insatisfeitos ou menosprezados acionam estas redes e conseguem rapidamente a adesão e o apoio de milhares (e às vezes até mesmo milhões) de pessoas. Por isso, existe uma corrida enorme das organizações em começar a agir de forma responsável e ética evitando dar motivos extras para que o consumidor a questione sobre algum fato. Percebe-se que muitas empresas já estruturam departamentos inteiros de marketing para monitorar o que estão dizendo de seus produtos ou marcas nas redes sociais virtuais e responder rapidamente a qualquer conflito que se estabeleça. Além disso, muitas ações mercadológicas são desenvolvidas através destas ferramentas de relacionamento. Algumas ações complementam as demais estratégias promocionais e de merchandising e outras reforçam a comunicação realizadas através da propaganda em mídias tradicionais como TV, Rádio, Jornal etc. Algumas empresas estão acertando mais e outras errando muito neste universo virtual. Mas, tudo isso faz parte do aprendizado. O primeiro passo para uma estratégia bem sucedida é conhecer o consumidor que freqüenta determinadas redes virtuais e grupos (tribos), quais são suas expectativas, características, linguagem e perfil. Depois, deve-se conhecer, também, a linguagem e a característica de cada ferramenta. O Twitter, por exemplo, é uma ferramenta onde o internauta busca uma informação rápida (lembrando que o máximo de uma mensagem é de 140 caracteres), além do fato de que a informação tem um prazo curto de validade (alias curtíssimo). Já o Facebook, o internauta busca relacionamentos e entretenimento. Esta ferramenta permite incorporar vídeos, links, textos maiores e faz uma conexão absurda entre as pessoas formando uma rede fortíssima de relacionamentos. O Orkut tem sua força na quantidade de usuários cadastrados. Isto faz com que uma campanha tenha uma divulgação formidável na rede, com um leve toque de reforço de quem a enviou. Enfim, entender a característica cada ferramenta é fundamental nesta 2ª etapa. O próximo passo (3ª etapa)é desenvolver uma estratégia criativa, diferenciada, que surpreenda o consumidor e que esteja adequada ao seu perfil e necessidade. O consumidor busca novas relações de consumo, que novidades, inovação (não apenas no produto, mas na forma de se relacionar), e que possa possibilitar integração.  A geração “Internet” não admite ficar passiva na relação comercial, ela quer interagir com a empresa e, por isso, a mesma deve estar preparada para receber todo e qualquer tipo de questionamento e observação que venha através da rede e responder em tempo real. O passo seguinte (4ª etapa) e incorporar e ter uma gestão flexível, com colaboradores motivados e um competente grupo de parceiros para poder não apenas entender o que o consumidor quer, mas atende-lo adequadamente. Por último (5ª etapa), a empresa deve monitorar os resultados das ações tendo métricas eficientes e corrigindo desvios quando identificados. (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)

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