Seja
qual for o segmento de atuação, tipo de produto ou serviço comercializado,
região ou qualquer outro elemento que determina o negócio da empresas, elas
devem ficar atentas a esse “fenômeno” de comunicação que são as redes sociais
virtuais. Com o aparecimento das redes sociais virtuais, como Facebook,
Twitter, Orkut, Youtube e outras as empresas o consumidor ganhou ainda mais
força, pois agora ele tem acesso uma mídia democrática e interativa. São
inúmeros os casos de consumidores que, se sentindo enganados, insatisfeitos ou
menosprezados acionam estas redes e conseguem rapidamente a adesão e o apoio de
milhares (e às vezes até mesmo milhões) de pessoas. Por isso, existe uma
corrida enorme das organizações em começar a agir de forma responsável e ética evitando
dar motivos extras para que o consumidor a questione sobre algum fato.
Percebe-se que muitas empresas já estruturam departamentos inteiros de
marketing para monitorar o que estão dizendo de seus produtos ou marcas nas
redes sociais virtuais e responder rapidamente a qualquer conflito que se
estabeleça. Além disso, muitas ações mercadológicas são desenvolvidas através
destas ferramentas de relacionamento. Algumas ações complementam as demais
estratégias promocionais e de merchandising e outras reforçam a comunicação
realizadas através da propaganda em mídias tradicionais como TV, Rádio, Jornal
etc. Algumas empresas estão acertando mais e outras errando muito neste
universo virtual. Mas, tudo isso faz parte do aprendizado. O primeiro passo
para uma estratégia bem sucedida é conhecer o consumidor que freqüenta
determinadas redes virtuais e grupos (tribos), quais são suas expectativas,
características, linguagem e perfil. Depois, deve-se conhecer, também, a
linguagem e a característica de cada ferramenta. O Twitter, por exemplo, é uma
ferramenta onde o internauta busca uma informação rápida (lembrando que o
máximo de uma mensagem é de 140 caracteres), além do fato de que a informação
tem um prazo curto de validade (alias curtíssimo). Já o Facebook, o internauta
busca relacionamentos e entretenimento. Esta ferramenta permite incorporar
vídeos, links, textos maiores e faz uma conexão absurda entre as pessoas
formando uma rede fortíssima de relacionamentos. O Orkut tem sua força na
quantidade de usuários cadastrados. Isto faz com que uma campanha tenha uma
divulgação formidável na rede, com um leve toque de reforço de quem a enviou.
Enfim, entender a característica cada ferramenta é fundamental nesta 2ª etapa.
O próximo passo (3ª etapa)é desenvolver uma estratégia criativa, diferenciada,
que surpreenda o consumidor e que esteja adequada ao seu perfil e necessidade.
O consumidor busca novas relações de consumo, que novidades, inovação (não
apenas no produto, mas na forma de se relacionar), e que possa possibilitar
integração. A geração “Internet” não
admite ficar passiva na relação comercial, ela quer interagir com a empresa e,
por isso, a mesma deve estar preparada para receber todo e qualquer tipo de
questionamento e observação que venha através da rede e responder em tempo
real. O passo seguinte (4ª etapa) e incorporar e ter uma gestão flexível, com
colaboradores motivados e um competente grupo de parceiros para poder não
apenas entender o que o consumidor quer, mas atende-lo adequadamente. Por
último (5ª etapa), a empresa deve monitorar os resultados das ações tendo
métricas eficientes e corrigindo desvios quando identificados. (Prof. Dr. Luiz
Claudio Zenone)
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