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Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração com ênfase em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP.

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Autor: Luiz Claudio Zenone

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Loja dentro de Loja (store in store)


O conceito de varejo é muito amplo e corresponde a todas as atividades que estão ligadas diretamente ao consumidor final de um produto ou de um serviço.  As ações mercadológicas realizadas no ponto-de-venda interferem diretamente no resultado do varejo. E, por isso, muitas empresas dedicam uma fatia enorme dos investimentos em marketing para que as estratégias de marketing tenham um resultado positivo. Esta semana, estaremos dedicando às matérias do BLOG para apresentar algumas tendências do marketing aplicadas ao setor do varejo. A primeira matéria trata do conceito de LOJA dentro de LOJA.  O conceito é simples, duas ou mais empresas dividem o mesmo espaço físico (ou até mesmo eletrônico) com o objetivo de reduzir custos, permitir ações de cross-selling (produtos que se complementam, diferenciação da concorrência entre muitos outros motivos. O discurso das empresas e que o consumidor tem acesso a determinados produtos e serviços que a empresa, normalmente, não estaria comercializando e, portanto agrega valor ao relacionamento. Também, pode-se observar uma troca de atributos entre as marcas envolvidas onde uma empresa reforça o conceito de marca da outra (e vice-versa). Com relação aos custos, sem dúvida, os custos fixos do ponto podem ser distribuídos. Na comunicação, um grande fator está na possibilidade de desenvolver estratégias conjuntas como promoções e, também, ações de merchandising. Este associativismo comercial, muito comum no mercado americano e europeu, está ganhando força no Brasil, principalmente entre os pequenos negócios que lutam para sobreviver em um mercado competitivo e que exige alto desempenho. Tem um café, uma rede de franquias, uma casa lotérica, uma loja de livros ou revistas ou até mesmo um caixa eletrônico já é uma atividade comum entre as lojas do varejo. As redes de supermercado, por exemplo, tem uma série de lojas dentro da loja, como farmácias, loja de móveis e serviços como pet shop entre muitos outros. No comercio eletrônico as possibilidades são, também, muito tentadoras para as empresas e para os consumidores que encontram em um só espaço virtual tudo que necessita para atender as necessidades específicas. Este conceito pode ser usado, inclusive, em uma série de outros negócios. O São Paulo Futebol Clube da cidade de São Paulo já tem em seu estádio lanchonetes, restaurante e outros serviços que permite caminhar para o conceito de arena do esporte. Os postos de gasolina oferecem lojas de conveniência e assim muitas outras atividades se beneficiam do conceito. (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)