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Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração com ênfase em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP.

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Autor: Luiz Claudio Zenone

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O ponto-de-venda 100% on-line é possível?


Algumas empresas ainda se sentem inseguras de migrarem para o e-commerce (forma de comercialização de produtos e serviços através da web). Algumas porque tiveram uma experiência anterior que não foi bem sucedida ou porque ouviu dizer de alguma que acabou com um prejuízo enorme. Bem, realmente casos assim aconteceram e ainda acontecem, muito mais pelo desconhecimento de como utilizar adequadamente a ferramenta (internet) do que pelo desinteresse do consumidor. No início, as empresas simplesmente migravam o formato ou a forma de comercialização adotada nos ambientes “físicos” para os virtuais. Sem dúvida, a ambiente web exige, também, uma nova forma de comercialização. O varejista Ocado (www.ocado.com) é um supermercado focado em alimentos que se propõem comercializar os produtos 100% através da web (e-commerce). A empresa tem como um dos acionistas a empresa Procter & Gamble, o que demonstra o interesse cada vez maior das indústrias pelo formato virtual e pelo atendimento direto junto ao consumidor final.  Desta forma, a indústria ganha competitividade oferecendo preços competitivos adequados ao cliente, acompanha de forma muito próximas suas necessidades e mudanças de comportamento e de desejos, possibilita agregar valor através de serviços complementares, pesquisa sobre seus produtos e a comunicação passa ser mais rápida. Então, as lojas físicas com o tempo deixaram de existir? Claro que não, mas terá que se adaptarem as estas novas realizadas e buscar não competir com o e-commerce mais complementar o atendimento. Desta forma, o shopping centers, por exemplo, pode se transformar em um grande local de entretenimento e de contato c possibilitando a experiência com o produto e a marca (não necessariamente efetuando a venda), e que leve o consumidor a ter uma sensação positiva, marcante e única. Esta forma de compartilhar sensações marcantes junto aos públicos, chamado de marketing sensorial, pode ser uma alternativa para os pontos-de-venda físicos, e que o virtual não teria condições de realizar com tanta competência.  (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)

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