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Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração com ênfase em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP.

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Autor: Luiz Claudio Zenone

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ponto-de-venda (PDV) ou ponto-de-encontro (PDE)?


Será que quando um consumidor se dirige até um ponto comercial ele só tem como o objetivo a compra de um produto ou serviço? Já faz algum tempo que os shoppings se transformaram em um ponto de encontro para estabelecer relacionamentos, contatos ou ter contato com os produtos e marcas e saber das novidades disponíveis no mercado.  Mas, aparentemente, este fenômeno não acontece apenas nos shoppings. Outros estabelecimentos começam a perceber esta mudança de comportamento do consumidor que prefere ter sensação e experiência com os produtos e marcas nos locais físicos e, depois, comparar e complementar as informações através do formato virtual (e-commerce) para ai sim efetuarem as compras. Por isso, o grande desafio e tornar o ambiente agradável e propício para a compra por impulso, mas não tal ponto de ser uma compra compulsiva. O compulsivo é uma ação repetitiva, exagerada e normalmente entendida como fora dos padrões comuns chegando a um estado doentio se tornando dependentes de certas atitudes precisando fazê-las sem limites para que possam se sentir bem (e normalmente posteriormente se arrependem).  Sem dúvida, ações mercadológicas que estimulam ou levam a um processo de compulsão de compra ou de consumo não são recomendadas. Ou seja, é o consumo apenas pelo consumo e não pela necessidade. Ações de marketing que levam ao consumo compulsivo afastam o consumidor do ponto-de-venda. O impulso aqui descrito é mais no sentido de encorajar e movimentar o consumidor a uma determinada ação sem excessos de persuasão. Uma oferta bem elaborada de tal forma que não conflite com outros canais de venda, a apresentação de um produto exclusivo comercializado somente naquele local, um serviço adicional que possa agregar valor ao consumidor ou, por exemplo, simplesmente pelo fato dele poder levar o produto naquele momento podem levar a uma situação de impulso dentro dos limites éticos e responsáveis aceitáveis, e jamais que extrapolam a racionalidade. Sabe-se que os apelos emocionais têm forte influencia no consumo, por isso, deve-se adequar a estratégia dentro de certos limites eliminando o consciente, ou seja, a compra por impulso deve ter muito mais haver com a ação do que a persuasão! Assim, as empresas podem caminhar para um equilíbrio entre em ponto que leve a venda a o mesmo tempo crie espaços para novidades e relacionamentos. (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)

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