O
gerenciamento e o controle das operações dos canais de distribuição, incluindo
as ações do ponto-de-venda, são considerados estratégicos para o
desenvolvimento de ações de branding.
O ambiente mercadológico conta com um número cada vez maior de pontos-de-venda,
novos formatos e características e lançamento de produtos realizados quase
diariamente (diversificação de produtos), acirramento da concorrência, mudanças
dos cenários políticos, sociais, econômicos, etc. Em relação aos produtos,
temos ciclo de vida cada vez menor, necessidade emergente de personalização e
um crescente conglomerado de marcas que disputam posição no mercado através de
diferenciais competitivos. Este mercado competitivo leva a necessidade de
melhorar a eficiência e a eficácia desde os processos organizacionais internos
(incluindo a relação com os fornecedores e áreas organizacionais) até o produto
finalmente alcançar o consumidor de forma mais conveniente. Tratando
especificamente deste processo que representa o produto ou serviço chegar até o
consumidor de forma mais conveniente possível, as empresas convivem com o
multicanal, que são as várias formas que as empresas têm de estruturar sua
distribuição e suas vendas. O consumidor moderno busca a conveniência através
da escolha do canal de venda mais adequado ás suas necessidades. Ou seja,
quando tratamos de personalização, não devemos limitar o conceito apenas ao
produto mas, também ao canal de venda (ponto-de-venda). Isto obriga as
organizações a estruturas sua estratégia de distribuição e do seu
ponto-de-venda de forma mais adequada ao perfil de seu público-alvo e ser
flexível para poder adaptar as mudanças rápidas de comportamento. Esta
adaptação não diz respeito apenas ao formato e característica da distribuição e
do ponto-de-venda, mas também em relação aos produtos e serviços
comercializados, preços praticados e comunicação desenvolvida, ou seja, deve-se
ter uma grande sinergia entre os elementos do comporto de marketing para se
obter o sucesso das ações mercadológicas. As empresas devem fazer o
gerenciamento das categorias comercializadas não deixando que o produto falte e
nem esteja em excesso ocupando os espaços no ponto-de-venda (PDV) adequadamente.
Aliais, conquistar os espaços nos locais onde os produtos são comercializados é
uma tarefa promocional das mais importantes do merchandiser (profissional que atua com merchandising no PDV). Tudo
isso sem contar os conflitos de canais existentes em razão das múltiplas formas
de comercialização. Percebe-se que todo este conjunto de ações e decisões deve
ser rigorosamente planejado, acompanhas e medidas para que se atinjam os
objetivos desejados. Deve-se existir uma interface muito grande entre as áreas
de logística, marketing, vendas, produção, entre outras das empresas envolvidas
neste processo. É justamente esta atividade que representa o Trade Marketing. O
Trade Marketing é o responsável pela gestão entre os produtos, marcas e o canal
de vendas e incorpora todas as ações necessárias para atender as necessidades
do mercado. (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)
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