Já faz algum tempo que a embalagem de
um produto servia apenas para proteger, conservar ou facilitar o transporte do
produto da fábrica até o consumidor. No século XX, elas passaram, também, a ser
um importante elemento no processo de venda, diferenciando o produto no
ponto-de-venda, facilitando sua identificação e chamando a estimulando o
consumidor no processo de compra. A partir deste momento, as empresas começaram
a se preocupar com a cor, design entre outras questões referente ao
desenvolvimento das embalagens, tratando como um fator estratégico! A
Coca-Cola, por exemplo, patenteou sua embalagem e seu desenho e forma tem um
alto valor no mercado, caso ela tivesse interesse de comercializar esta
patente. Com o crescimento do auto-serviço, a embalagem assumiu o papel de
chamar a atenção, despertar o desejo, estimular compra por impulso e, em
resumo, complementar uma atmosfera ideal para compra. Ou seja, entre outras
funções, as embalagens passaram a incorporar ações promocionais tanto do
produto, marca ou institucional, e se consolidou como uma mídia importante na
comunicação mercadológica. As embalagens podem comunicar emoção, ou demonstrar
valores positivos da marca positivos. A tendência é que cada vez mais elas
possam interagir com os consumidores e auxiliar os profissionais de marketing
no processo de propiciar experiências com a marca. Um exemplo interessante
desta experiência com a marca pode-se observar a partir da ação de marketing da
Coca-Cola no Japão principalmente, através do produto Iloha (uma marca de água)
que, além de se preocupar com a qualidade e com o meio
ambiente, se posiciona como uma marca que demonstra um estilo de vida. LOHAS é abreviação do Inglês Lifestyles of
Health and Sustainability (em português seria algo do tipo “Estilo de Vida Saudável e Sustentável”)
e engloba diversos princípios de produtos ecologicamente (e socialmente)
corretos. Segundo o fabricante, esta embalagem utiliza 40% a menos de plástico.
Mas, o que realmente diferencia é o fato que, após o consumidor tomar a água
ele pode interagir com a embalagem “moldando” de diferentes formas e
transformando em objetos de arte, decoração etc. O resultado é um sucesso
absoluto em vendas! (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)
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