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Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração com ênfase em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP.

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Autor: Luiz Claudio Zenone

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O novo contexto das embalagens


Já faz algum tempo que a embalagem de um produto servia apenas para proteger, conservar ou facilitar o transporte do produto da fábrica até o consumidor. No século XX, elas passaram, também, a ser um importante elemento no processo de venda, diferenciando o produto no ponto-de-venda, facilitando sua identificação e chamando a estimulando o consumidor no processo de compra. A partir deste momento, as empresas começaram a se preocupar com a cor, design entre outras questões referente ao desenvolvimento das embalagens, tratando como um fator estratégico! A Coca-Cola, por exemplo, patenteou sua embalagem e seu desenho e forma tem um alto valor no mercado, caso ela tivesse interesse de comercializar esta patente. Com o crescimento do auto-serviço, a embalagem assumiu o papel de chamar a atenção, despertar o desejo, estimular compra por impulso e, em resumo, complementar uma atmosfera ideal para compra. Ou seja, entre outras funções, as embalagens passaram a incorporar ações promocionais tanto do produto, marca ou institucional, e se consolidou como uma mídia importante na comunicação mercadológica. As embalagens podem comunicar emoção, ou demonstrar valores positivos da marca positivos. A tendência é que cada vez mais elas possam interagir com os consumidores e auxiliar os profissionais de marketing no processo de propiciar experiências com a marca. Um exemplo interessante desta experiência com a marca pode-se observar a partir da ação de marketing da Coca-Cola no Japão principalmente, através do produto Iloha (uma marca de água) que, além de se preocupar com a qualidade e com o meio ambiente, se posiciona como uma marca que demonstra um estilo de vida.  LOHAS é abreviação do Inglês Lifestyles of Health and Sustainability (em português seria algo do tipo “Estilo de Vida Saudável e Sustentável”) e engloba diversos princípios de produtos ecologicamente (e socialmente) corretos. Segundo o fabricante, esta embalagem utiliza 40% a menos de plástico. Mas, o que realmente diferencia é o fato que, após o consumidor tomar a água ele pode interagir com a embalagem “moldando” de diferentes formas e transformando em objetos de arte, decoração etc. O resultado é um sucesso absoluto em vendas! (Prof. Dr. Luiz Claudio Zenone)

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